segunda-feira, 14 de junho de 2010

Comunicação não verbal

Linguagem do corpo:
- 93% do que comunicamos não é verbal;
- gestos, microexpressões;
- primeiro indicador: a forma como o corpo se mexe;
- importância da normalização: é necessário saber o que é normal para a pessoa ou situação, para poder ler correctamente a linguagem do corpo;
- “tocar-se” é uma atitude que mostra desconforto perante uma situação e a pessoa procura reconfortar-se, confiar em si mesmo.


Proxémia
- Parte do estudo da comunicação verbal;
- Estuda a distância entre as pessoas (distância social);

- (parte do estudo da escola de Palo Alto)

Cinéisa (Quinésia) : o estudo dos gestos não verbais, expressões faciais, contacto visual e postura do corpo.
Proxémia : o estudo do uso do espaço, toque e distância como características de comunicação não verbal.
Sequência da pragmática da comunicação: discute-se a comunicação para além da comunicação verbal e a forma como esses factores não verbais estão relacionados com a cultura.


Edward T. Hall : Espaço e Tempo
TEMPO
- Diferentes culturas: normas diferentes relativas ao tempo, amizade, negócios escritos/orais, etc.
- Ex. culturas que não consideram que as horas de uma reunião signifiquem exactamente essas mesmas horas

ESPAÇO
- A percepção que o Homem tem do espaço: relacionada com a percepção de si próprio.
- Tem uma percepção visual, cinestésica, táctil, térmica, que pode ser favorecida ou inibida no seu desenvolvimento pelo meio.
- Espaço: fronteira invisível à volta de um indivíduo, que se considera “pessoal”.
- Pode incluir uma área ou objectos (“território” desse indivíduo)
- Pode ser percebido não só visualmente mas “pelas orelhas, espaço termal pela pele, espaço cinestésico pelos músculos e espaço olfactivo pelo nariz” (Hall: 1990, p.11)

Fronteiras Invisíveis (bolhas)

- Todos os seres vivos têm uma fronteira física. E cada ser vivo é rodeado por uma série de fronteiras invisíveis.
- Fronteiras comunicacionais.
- A bolha invisível de cada pessoa do espaço expande-se e contrai-se. O tamanho depende:
- da sua relação com os que estão à sua volta;
- do seu estado emocional;
- do seu contexto cultural;
- da sua actividade

Na Europa do norte (Alemanha, Escandinávia, G.B – clima frio): as “bolhas” das pessoas são bastante grandes. À medida que nos movemos para Sul (França, Itália, Grécia, Espanha e Portugal – clima quente), as “bolhas” das pessoas são cada vez mais pequenas.

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